A aroeira (Schinus terebinthifolia Raddi) é uma espécie nativa da Mata Atlântica brasileira com ampla distribuição e capacidade de adaptação a diferentes ambientes. Seus frutos, conhecidos como pimenta-rosa após industrialização, são valorizados na indústria alimentícia, farmacêutica e cosmética devido às suas propriedades condimentares e quimiopreventivas. O projeto visa validar técnicas de manejo sustentável e qualificar produtos e coprodutos da aroeira, com foco na geração de renda e avaliação do impacto socioeconômico em comunidades agrícolas. A proposta inclui a implantação de Unidades de Referência, Bancos de Germoplasma e uma Unidade Protótipo de Processamento de Óleos e Extratos vegetais, que servirão como vitrines tecnológicas para a transferência de tecnologia e capacitação, com avaliação contínua das condições ambientais e perfis químicos dos diferentes materiais genéticos. O objetivo é definir técnicas de manejo para obter novas variedades de interesse comercial, beneficiando agricultores, extrativistas e comunidades indígenas, fomentar a estruturação da cadeia produtiva da aroeira, agregando valor e promovendo a Indicação Geográfica da pimenta-rosa no Espírito Santo.